Onde estão as mulheres? – Integrar a perspectiva de gênero no desenvolvimento urbano

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Você alguma vez notou quantas ruas, parques, pontes e praças na sua cidade são nomeadas de mulheres? Poucas? Nunca reparou?

Nomes de espaços urbanos são mais simbólicos e têm pouco impacto prático na nossa vida. Mas o fato que a maioria dos espaços que usamos todos os dias têm nomes de homens mostra quanto a nossa realidade desde sempre é um produto de um sistema patriarcal. E o fato que nem reparamos mostra quanto isso faz parte da nossa normalidade. 

Na cidade de Viena, em alguns novos bairros, todas as ruas só podem ser nomeadas por mulheres – pessoalmente gostei muito da Avenida Janis Joplin. Isso seria só uma melhoria de aparência se não fosse parte de uma ampla estratégia de integração da perspectiva de gênero (gender mainstreaming) do planejamento urbano da cidade. O processo todo começou uns vinte anos atrás quando um grupo de urbanistas mulheres da prefeitura organizaram uma grande exposição sobre mulheres na cidade. O foco foi a vida cotidiana de mulheres de diferentes idades, classes, raças e contextos familiares para ilustrar a diversidade de necessidades e perspectivas no uso da cidade que nunca foram levados em consideração no planejamento urbano.

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